NINGUÉM É
IGUAL A NINGUÉM...
Na hora de
acertar, o medo é a dúvida de que não é um erro.
Coisa confusa.
Em nossas
vidas os acertos são passageiros e os erros são eternos. Os erros são como
fardos. Deles (erros) só nos damos conta quando a mão pesada do retorno se faz
presente... Via de regra não assumimos o erro... Num rompante de egoísmo o
empurramos para baixo do tapete e a origem atribuímos ao outro.
Em nossas relações interpessoais emocionais ou não, tudo é acerto enquanto não
entra, em cena, a "cobrança" e quando nada se "promete"...
Tudo parece normal quando é feito em cima do "nada" e os meios não
estão a justificar os fins.
A vida é um
clico matemático, isto é, um trinômio: nascer – viver – morrer. Na vida nada deveria ser cobrado e nada ser
prometido... Afinal, quando mais se cobra e se espera... Mais erros
descobrimos... A vida deveria ser feita em cima do nada. E, talvez os erros
fossem mais compreendidos... O nada tiraria o foco das falhas e não existiram
cobranças. Ninguém é igual a ninguém. Cada um é como é... O belo da vida é
viver com as diferenças, é com elas saber conviver. O belo da vida é lidar com
as diferenças sem impor paradigmas... Afinal ninguém é igual a ninguém.
Nem os dedos de nossas mãos são iguais.