No dia 25 de janeiro fui alvo de uma discriminação. Uma discriminação! Isto mesmo. Tal ato foi praticado por uma pessoa do sexo feminino. Motivo ou incentivo? Por ter mais de 65 anos de idade fui considerado caquético e um objeto perfeitamente descartável.
Passado o impacto... Cheguei à conclusão que, muito embora sem dolo, as palavras por ela proferidas foram bem pensadas e medidas de maneira a expor ao ridículo a minha pessoa. As ações (palavras) partiram de uma pessoa, pelo que entendo, com problemas de relacionamento afetivo, o que torna tudo perfeitamente inteligível: - Trata-se de um trauma ou uma frustração com o seu atual relacionamento? Ou uma carência? Há coisas que nem Freud explica.
Utilizando-se de uma "gozação/chacota" colocou para fora os problemas que vive e entendeu serem eles comuns a todos os seres humanos... Afinal se acontece/aconteceu com ela, fatalmente, estaria acontecendo comigo. Ledo engano! Estou vivo, acordado e energizado.
Longe de mim transformar aquela pessoa em réu. As desigualdades derivativas do sistema econômico vigente, injusto e excludente, por terem atingido-a, talvez, tenham inserido no seu cotidiano uma dissimulada inveja e nela desenvolvido um vigoroso e elevado senso de crítica.
Não nego a minha origem, não admito ser "pisado". Somos todos seres humanos, habitantes do mesmo planeta, portanto iguais e merecedores de sermos felizes, amar e sermos amados, seja qual for a idade, raça e a cultura que tenhamos. Não sou simpatizante de qualquer discriminação e consequentemente, prefiro ficar longe dos discriminadores. A Constituição Federal de 1988 e a Declaração Universal dos Direitos Humanos, abordam a temática da discriminação social, racial e de gênero, fazendo inclusive, uma crítica à discriminação velada. O racismo e a discriminação a qualquer título são abomináveis aos olhos daqueles que vivem a verdadeira humanidade e que tratam aos outros com igualdade, respeito e amor independente da cor, da raça, do sexo, da idade, da profissão, etc...
A inveja é uma das facetas do instinto de destruição degenerado, estagnado, pois ela conduz o invejoso ao extermínio, ao transtorno e à ruína de si mesmo.
A inveja é uma merda... Sábio é aquele que de seu próprio coração varre toda inveja para sempre. Para que isto aconteça, é necessário que a pessoa aprenda a se alegrar em ser quem é, em ter o que tem. Somente assim ela não terá inveja da felicidade do seu semelhante. No bom combate ao invejoso o desprezo. O mal não resiste a derrotas.
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