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Fé Esperança Caridade

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Fé Esperança Caridade - Virtudes chamadas teologais porque têm a Deus por objeto de modo imediato. Pela fé nós aderimos ao que Ele revelou; pela esperança tendemos a Deus apoiando-nos em seu socorro para chegar a possuí-Lo um dia e vê-Lo face a face; pela caridade amamos a Deus sobrenaturalmente mais do que a nós mesmos. A minha Fé não é achar que Deus fará o que eu quero, mas basea-se na certeza de que Ele fará por mim tudo o que preciso.

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domingo, 5 de abril de 2009

UM NADA (Transcrição)

TRANSCRIÇÃO...

Não posso furtar-me da satisfação de transcrever o texto publicado no Jornal Ecos - edição 10 - fevereiro/2005 de autoria da Escritora Marilza Albuquerque de Castro 1

UM NADA

“Quanto mais se vive, mais se aprende”, é o que nos diz o ditado popular e a “voz do povo é a voz de Deus”, ou seja, é a própria sabedoria, a máxima verdade...” Mas... na minha infinita humildade, porém, questiono-me o quanto e até quando realmente se aprende mais proporcionalmente a quanto se vive... não que eu duvide que se aprenda mais com a própria vida, mas sim, que eu verifico que também, enquanto se aprende algo, muitas dúvidas são despertadas, mais se descobre não saber sobre o ser humano, sobre o outro...
Por exemplo, quanto vale para você, a sua palavra? Vale a sua honra, o seu coração, a sua alma?
Quanto vale, para você, a opção, a escolha do outro? Tanto quanto vale a sua escolha? É capaz de respeitar a opção alheia, pelo menos, tanto quanto respeita a sua própria?
O optar parece que nasceu com o homem; segundo a Antiga História Sagrada, Eva, no Paraíso, optou por ceder a sua curiosidade, a seu desejo de experimentar, a sua sede de saber... Adão optou por acompanha-la em suas descobertas... e à resolução tomada por ambos, à opção feita por eles, chamou-se de “livre arbítrio”.
E viemos, pela estrada afora, exercendo nosso livre arbítrio...
Adão podia ter optado por não acompanhar Eva em sua busca de conhecimento... e um teria que respeitar a vontade do outro, cada um assumindo a responsabilidade de suas próprias atitudes... Será que ainda não nos conscientizamos da importância das opções nossas e do outro? Passado tanto tempo, desde Adão e Eva, por mais que tenhamos evoluído, ainda não sabemos dar o devido valor à escolha? Ou será que o que realmente não sabemos reconhecer é o verdadeiro sentido das palavras e, por isso, dizemos uma coisa, combinamos com o outro algo e fazemos diferente, fazemos até o oposto do que dissemos... Não sabemos o verdadeiro significado de NÃO e SIM: quando nos dizem não, achamos que é um sim e embaralhamos tudo...ofendemos, quando pensamos agradar...
E nessa verdadeira BABEL que é a vida, em que cada um fala sua própria língua e não compreende o linguajar alheio, interpretando, a seu bel prazer, de acordo com sua própria escolha, o que o outro diz e faz, vamos magoando, agredindo, ofendendo a quem só nos quer oferecer amizade, carinho, amor, que não obrigatoriamente se ligam a sexo... e aí já entra outra também complexa história...
A primeira regra, digamos assim, para o bom êxito de qualquer tipo de relacionamento é a da confiança mútua, a da credibilidade de um para com o outro... quando esta se fragiliza ou se quebra, parece-me impossível ser mantida, em elevado nível, a intensidade e profundidade da continuidade do relacionamento, do relacionamento em si mesmo...
Credibilidade, confiança, tudo isso é fé!
Se você é um ser sem fé, não saberá valorizar devidamente a credibilidade, a confiança... Não terá sensibilidade suficiente para perceber a sinceridade da palavra, da atitude do outro... não dará a mínima importância em ser, ou não, perante o outro, uma pessoa confiável; em ser, ou não ser, alguém merecedor de crédito...Em sendo assim, perde todo sentido a honradez...
Quantas pessoas que se acham honradas, nem se dão conta de que, por agirem diferente do que falam, por falarem o que não é verdadeiro realmente, por não compreenderem ou não se importarem com o que o outro diz e deseja, por não respeitarem ou não considerarem a opção do outro, procurando impor a sua para ambos, estão deixando, “escorrer pelo ralo”, a própria idoneidade, a própria boa imagem que o outro tinha delas... estão deixando de ser gente, estão se tornando um NADA!...

1 Escritora (poetisa, trovadora, cronista, teatróloga infantil...
Radialista (rádio-atriz profissional e amadora, declamadora, locutora comercial) – na infância e juventude. Atriz amadora,Professora (do antigo ensino primário; de Língua Portuguesa e Artes Cênicas – até o antes chamado 2º grau) e Presidente do Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais - InBrasCI.