Com a crise das utopias e com a exposição brutal de um escândalo por dia, com a propaganda estimulando a ridícula liberdade para irrelevâncias, temos o indivíduo absolutamente sozinho.
Somos hoje sem limites morais em luta por um lugar ao sol. Ou pela fama ou por um golpe na praça. Queremos ser ricos ou famosos. A sobrevivência moderna precisa do crime, cada vez mais. E esse comportamento está deixando de ser uma exceção.
Hoje, temos de competir com pessoas, que em geral nos vencem, com sua eficiência, rapidez e falta de escrúpulos. Estamos vendo que, principalmente, a falta de escrúpulos, vai acabar virando uma virtude no futuro.
Hoje, temos de competir com pessoas, que em geral nos vencem, com sua eficiência, rapidez e falta de escrúpulos. Estamos vendo que, principalmente, a falta de escrúpulos, vai acabar virando uma virtude no futuro.
Ficou arcaíca a ideia de compaixão e um dia seremos tocados pela graça da insensibilidade.
Eis um prenúncio do futuro, quando todos seremos assim para sobreviver.
A velha luta pela ética, pela paz, pela solidariedade está virando uma batalha vã.