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Algumas obtidas na internet e formatadas com programas "freeware".
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Jornada em Retalhos
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- Filosofando em Versos
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- Caminhos do Ontem - 1º Aniversário Policlínica de Nova Iguaçu - CBMERJ
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- A Sutil Arte de Ligar o F*da-se
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- Os Sertões (Euclides da Cunha)
- A Revolta dos Bichos (George Orwell)
- A Menina do Vale (Bel Pesce)
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
A HONRA TAMBÉM SE ENSINA
A HONRA TAMBÉM SE ENSINA
É comum, em nossos dias, ouvirmos reclamações por parte de pessoas que se sentiram desrespeitadas em seus direitos.
É o médico que marca uma hora com o paciente e o deixa esperando por longo tempo, sem dar satisfação.
É o advogado que assume uma causa e depois não lhe dá o encaminhamento necessário, deixando o cliente em situação difícil.
É o contador que se compromete perante a empresa em providenciar todos os documentos exigidos por lei e, passados alguns meses, a empresa é autuada por irregularidades que este diz desconhecer.
É o engenheiro que toma a responsabilidade de uma obra, que mais tarde começa a ruir, sem que este assuma a parte que lhe diz respeito.
É o político que promete mundos e fundos e, depois de eleito, ignora a palavra empenhada junta aos seus eleitores.
Esses e outros tantos casos acontecem com freqüência nos dias atuais.
É natural que as pessoas envolvidas em tais situações, exponham a sua indignação junto à sociedade, e reclamem os seus direitos perante a justiça.
Todavia, vale a pena refletirmos um pouco sobre a origem dessa falta de honradez por parte de alguns cidadãos.
Temos de convir que todos eles passaram pela infância e, em tese, podemos dizer que não receberam as primeiras lições de honra como deveriam.
Quando os filhos são pequenos, não damos a devida atenção às suas más inclinações ou, o que é pior, as incentivamos com o próprio exemplo.
Se nosso filho desrespeita os horários estabelecidos, não costumamos cobrar dele uma mudança de comportamento.
Se prometerem alguma coisa e não cumprem, não lhes falamos sobre a importância da palavra de honra.
Assim, a palavra empenhada não é cumprida, e nós não fazemos nada para que seja.
Ademais, há pais que são os próprios exemplos de desonra.
Prometem e não cumprem. Dizem que vão fazer e não fazem.
Falam, mas a sua palavra não tem o peso que deveria.
É importante que pensemos a respeito das causas antes de reclamar dos efeitos.
É imprescindível que passemos aos filhos lições de honradez.
Ensinar aos meninos que as irmãs dos outros devem ser respeitadas tanto quando suas próprias irmãs.
Que a palavra sempre deve ser honrada por aquele que a empenha.
Ensinar o respeito aos semelhantes, não os fazendo esperar horas e horas para só depois atender como que estivéssemos fazendo um grande favor.
Enfim, ensinar-lhes a fazer aos outros o que gostariam que os outros lhes fizessem, conforme orientou Jesus.
Não há efeito sem causa. Todo efeito negativo tem uma causa igualmente negativa.
Por essa razão, antes de reclamar dos efeitos, devemos pensar se não estamos contribuindo com as causas, direta ou indiretamente.
Por
Julio Piovesan – 20/01/2011
Publicado no Recanto das Letras
Código do texto: T2742047
(http://recantodasletras.uol.com.br/artigos/2742047)
Postado por
Duque de Burity