O ato de escrever, para mim, é um ótimo exercício e um autoaprendizado.
Em versos dou vazão ao meu lado incerto e reverso.
Escrever é um exercício de humildade e aceitação. É a minha terapia.
Quando as letras surgem... Permito-me por elas devanear... Nesta cumplicidade procuro encontrar respostas para muitas perguntas que fustigam minha alma.
Nas palavras me encontro, escrevendo me descubro. É só colocar o dedo no teclado...
a escrita começa... tudo se torna possível...
mesmo no meu imaginário reino encontro traços de mim mesmo...
até na simbiose interativa de minhas incoerências...
descubro um pouco de mim...
Enfim escrevendo extravaso inspiração... exponho-me aos leitores, me consumo na tortura algoz de que alguém ouça a minha voz interpretada na catarse de alinhavar meus pensamentos poéticos... Eis um livro
O que interessa para quem escreve é a expectativa de ser correspondido em suas ideias, flertes e no beber no cálice da poesia.
Um poeta tem que saber ousar para que algum indescritível fascínio transpasse para um ou outro leitor e assim com rápidas pinceladas, tricotando entre sentimentos, com versos curtos, mesmo sem rima, conduzam ao pensar e repensar fatos tão comuns que representam em síntese um insigt de fraqueza e coragem que na vida passa a cada minuto que se esvai?
No ato de escever o "aresto final" é do leitor a quem cabe entender e interpretar os escritos.