Após a publicação da matéria abordando o BATIZADO, recebi algumas manifestações que corroboram para o fato de que o mundo mudou... É impossível que a educação/orientação a uma criança seja feita com maus tratos e sem dignificantes exemplos de cristandade. Inclusive, recebi o link:
"Casa de pais, escola de filhos." http://www.youtube.com/watch? v=VARyYOMZFq8
Link que me estimulou pesquisar o assunto. Resultado? Encontrei o link:
Após assisti-lo, confesso que o pensamento viajou no tempo e no espaço... Para trazer à minha mente o fato de que durante muitos dias do século passado a educação era na base da truculência.
Hoje, paro e penso: - A instituição do Estatuto do Jovem e do Adolescente (que precisa ser reformulado em alguns pontos), sem sombra de dúvidas proporcionou que o trato com jovens e adolescentes melhorasse: - Pai ou mãe que trata um filho na base da "porrada" está sujeito às sanções da Lei. Qual a Lei? É a de número 8.069, de 13 de julho de 1990, que em seu art. 5º estabelece que: Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.
E aqui, permito-me parar e pensar: - Ave!!!!! No meu tempo se existisse a Lei nº 8.069 muitos pais seriam, devidamente, "enquadrados".
Uma outra Lei que veio dar um freio em agressões, já agora contra a mulher quando ocorridas no âmbito doméstico ou família foi a de número 11.340, conhecida como Lei Maria da Penha, decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo então Presidente Lula. Sancionada no dia 7 de agosto de 2006, entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006 e já no dia seguinte um agressor de mulher foi preso após tentar estrangular a ex-esposa.
Em entrevista datada de 26/02/2008 - Lula disse: "Se porrada educasse, bandido saía da cadeia santo."
Também, encontrei matéria publicada no link:
Seg, 29 de Junho de 2009
que entendo como pertinente e que quiçá possa servir de meditação para os partidários da truculência.
Filhos: eles aprendem com os exemplos dos pais
O que pais mais desejam é criar
filhos saudáveis e bem-sucedidos. Mas como conseguir isso se o filho nota que
seus pais se descontrolam, brigam, contam "pequenas" mentiras, não
mostram amor o próximo, falam da vida alheia, entre outros maus exemplos? Muitos
se esquecem de que estão diante de uma pequenina plateia, atenta a cada
movimento, e que seus olhares são os de futuros adultos, que utilizarão estes
exemplos para inspirar atitudes e condutas diante da vida. Então, que instrução
os pais realmente estão passando aos filhos?
Criar filhos não é
nada fácil, principalmente em um mundo onde todas as informações, sobre todos
os assuntos, estão disponíveis para o conhecimento de qualquer pessoa nos meios
de comunicação. Onde o tempo que deveria ser gasto com o ensinamento aos filhos
é substituído por horas em frente à televisão ou internet, ou até mesmo pelos
compromissos profissionais e afazeres domésticos.
Em I Coríntios 11.1, Paulo diz à igreja:
"Tornem-se meus imitadores, como eu sou de Cristo". A Palavra foi
dirigida à igreja do Senhor, mas poderia ser aplicada dentro do lar, para pais
e filhos. Paulo quis dizer que ele era exemplo de uma pessoa que obedecia a
Deus e orientou a igreja a que o seguisse. Mas será que os pais estão sendo
exemplo para os filhos, mantendo a coerência e evitando o "faça o que eu
digo, mas não faça o que eu faço"? Quando Deus instituiu a família, como
mostra Gênesis 1 e 2, Ele disse que não é bom que o homem esteja só, ou seja,
suas necessidades devem ser supridas no contexto familiar. Portanto, a família
é uma instituição idealizada por Deus para fornecer ao homem e à mulher amor
incondicional, desejando que ela fosse um "laboratório" dos filhos
para a vida e que os criasse "na disciplina e na admoestação do
Senhor" (Efésios 1.4). É aos pais que é dada a grande responsabilidade:
"Ensina a criança no caminho em que deve andar. E, ainda quando for velho,
não se desviará dele", exorta Provérbios 22.6.
Uma orientação clara, que, segundo o pastor José Lima, titular da Primeira Igreja Presbiteriana em Vila Velha, constitui-se em um conselho precioso. "É imperioso que os pais se voltem o mais depressa possível para os ensinamentos que a Bíblia contém sobre a família", afirma ele.
O pastor destaca que os pais
devem acompanhar o crescimento dos filhos. "Recordemos o que aconteceu com
Ana, mãe de Samuel, quando, no seu pedido ao Senhor, dedicou seu filho aos
cuidados do Todo-Poderoso, certa de que, enquanto ele vivesse, pertenceria ao
Senhor (I Samuel 1.26-28). Além de cumprir o voto de entregar o menino para o
sacerdote, Ana acompanhava o crescimento do rapaz, mesmo à distância, indo
anualmente visitá-lo (2.19)".
Lima explica que os filhos são
herança do Senhor, sendo preciso coerência quando os pais seguem o que ensina
Aquele que é "o caminho, a verdade e a vida", e a orientação para os
filhos é: "Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo.
Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para
que te vá bem e sejas de longa vida sobre a terra" (Efésios 6). E ainda:
"Estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; tu as
inculcarás a teus filhos; e delas falarás..." (Deuteronômio 6:6,7). A
citação revela que os pais devem dar testemunho cristão em todos os momentos da
vida, além de conduzir e orientar os pequeninos a seguir os estatutos do
Senhor.
Os pais devem conduzir-se com
muita sabedoria, fé e confiança no Senhor, porque os dias são maus. "A
vida espiritual da avó e da mãe de Timóteo fez com que o apóstolo reconhecesse
a educação inabalável em Deus. ‘Pela recordação que guardo de tua fé, sem
fingimento, a mesma que primeiramente habitou em tua avó, Lóide, e em tua mãe,
Eunice, e estou certo de que também em ti'", citou o pastor José Lima.
Filhos não vêm com manual de
instruções
Seria muito mais fácil se os
filhos viessem com um "manual de instruções", com indicações claras
de como proceder diante de manhas, manipulação, egoísmo e birras sem perder a
cabeça. Mas tal coisa não existe. Cada criança é única e sua educação é
consolidada de acordo com a junção das histórias de seus pais. A família é o
ambiente estrutural da criança.
De acordo com a advogada Débora
Cunha, especializada em aconselhamento cristão, a construção de uma educação
sadia começa nos primeiros anos da vida do indivíduo, de zero aos sete anos.
"É neste período que a criança recebe os conceitos sobre a vida. Se elas
passam bem pela experiência, terão capacidade de conduzir e entender melhor os
questionamentos que surgirão no período da adolescência. Explico: se os
conceitos da infância forem coerentes, logo elas passarão pela adolescência de
maneira segura e saudável e daí por diante".
Débora destaca que a criança tem
muito mais a aprender num relacionamento afetivo do que num lar destruído.
Acentua que as crianças são reflexo do lar em que vivem e aprendem o que
vivenciam. "Se elas são influenciadas a ter uma postura depreciativa, logo
crescerão com uma postura autodepreciativa. Se dentro do lar existem o amor, a
união e o afeto, as crianças crescerão de maneira saudável e desprendidas de preconceitos".
Para Débora, a sociedade tem que
buscar valores perdidos e os pais devem abençoar os filhos. "As palavras
de bênção edificam os filhos e ajudam a construir um futuro melhor para a
criança. Já a palavra mal dita pode acabar com os sonhos. O peso da palavra na
cabeça da criança será muito maior se o emissor for alguém diretamente ligado a
ela, pai ou mãe", esclarece.
Num lar em que a presença dos
pais seja apenas para pagar contas, onde não há tempo para dedicar aos filhos,
as chances de uma criança crescer confusa, carente e erotizada são maiores.
"Mas eu acredito que a pessoa ainda pode querer mudar a sua história e ser
uma pessoa melhor", disse Débora.
Ensinando a Palavra com coerência
"Como é feliz o homem que teme ao Senhor e tem prazer em seus mandamentos. A sua descendência será poderosa na terra; será abençoada a sua geração de homens íntegros" (Salmos 112.1-2). A citação mostra a consequência feliz de se criar um filho no temor a Deus - uma conduta que deve ser tomada com a coerência baseada na Palavra de Deus.
O casal Lindsay e Monica Del Pupo
assinala que a educação com o temor a Deus é um desafio, sendo necessário que
as crianças aprendam desde cedo o que mandam os ensinamentos bíblicos.
"Crianças devem ser criadas debaixo do mesmo governo. É necessário que a
escola, que contribui no processo de educação, e a família vivam debaixo dos
mesmos princípios. Então as crianças crescerão tendo o apoio de duas
instituições fiéis e que apontam solidamente o caminho que devem seguir,
preparando-as para a vida futura", observou Mônica, mãe de Laura (seis
meses) e Nicolas (cinco anos).
Ela aponta ainda a necessidade de
se ter uma postura forte e marcante, deixando as desavenças para serem
resolvidas separadamente e longe da presença dos filhos. "É preciso
exercer autoridade, estabelecer limites, impor regras. Saber a hora de dizer
‘sim' e saber a hora de dizer ‘não', tratar seu filho com respeito, ser
coerente, prepará-lo para a vida e amá-lo incondicionalmente. O sucesso dos
nossos filhos está em nossas mãos. Depende muito mais de nós do que
deles", afirma Mônica.
Ela lamenta que muitas famílias
estejam "tocando a vida" numa rotina interminável, "sem sal, nem
açúcar", sem diálogo e sonhos compartilhados. "Não há projetos
familiares. Não há desafios individuais. Temos que ajudar os filhos a ter um
alvo de vida que leve a Deus, pois não há felicidade nem futuro algum sem um
relacionamento pessoal e verdadeiro com Jesus Cristo. Isto também se aplica aos
nossos filhos".
Saber a hora de pedir socorro
Criar filhos em um lar desagradável pode ser prejudicial ao desenvolvimento da criança. Quem alerta é o pastor da Igreja Evangélica Vida, Rogério Penedo Félix. Ele conta que em um relacionamento desgastado, onde pais não respeitam filhos e vice-versa, é preciso pedir ajuda e mudar de tática.
"Um conselho de fora é muito
mais eficaz do que permanecer no erro, pois foca aquilo que os pais não
conseguem enxergar". Ele sustenta que pais não devem ter vergonha de pedir
orientação e aponta que, para uma criança crescer saudável nos dias de hoje, é
preciso saber dar limites, carinho, disciplina, valorização, respeito,
conforto, diálogo, compreensão e responsabilidade, além do contato diário com a
Bíblia e a oração.
"Se quisermos fazer de
nossos filhos homens de Deus, é preciso ensinar-lhes o caminho em que devem
andar, ou seja, precisamos estar junto com eles, sendo exemplo no processo de
educação. Pais precisam ler a Bíblia, orar diariamente e buscar sabedoria.
Essas e outras orientações compartilho com os pais de nossa igreja",
disse.
Rogério esclarece que, como
pastor, não trata seus filhos como "filhos de pastor", mas como
crianças. "Procuramos ao máximo não permitir que eles tomem conhecimento
de problemas de adultos. Eu e minha esposa, Gláucia, procuramos influenciar os
filhos Ismael, de 11 anos, e Juliana, de 5 anos com valores da Palavra de Deus.
O aprendizado da criança é muito maior por aquilo que ela vê do que por aquilo
de ela ouve".
O jovem casal Gilson e Kelly dos
Santos sabe da importância dos bons exemplos. Os dois nasceram em lares
cristãos, cujos exemplos esperam repassar para os filhos Millena, de quatro
anos, e Daniel, de um ano. "Criar filhos não é fácil, mas quando deixamos
Deus no controle, tudo vai bem melhor. Diante de um bom exemplo se tem um belo resultado.
Os pais do Gilson nos inspiram. Eles nunca discutiram na presença dos filhos,
são um casal saudável, e isto marcou a vida do meu marido e a nossa",
declara Kelly.
Ela afirma que, enquanto família,
faz o possível para que seus filhos conheçam o Deus maravilhoso que foi
apresentado a ela e ao marido quando crianças. "Não somos um casal
perfeito, mas buscamos orientar os nossos filhos na Palavra de Deus. Temos
consciência de que quem educa os filhos são os pais. Tudo deve ser passado pela
peneira de Deus, com o temor Dele", sintetizou.
FINALIZANDO...
ENTENDO QUE AGRESSÃO EM FILHO/FILHA É FATOR DETERMINANTE
PARA DESTRUIR A IMAGEM DE PAIS HERÓIS.
NÃO CONCORDA?
PERGUNTE A UM FILHO/FILHA QUE SOFREU AGRESSÕES.
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AGRESSÃO ENTRE UM CASAL É SINAL DE PERDA DO RESPEITO.
É UMA CONVIVÊNCIA ONDE IMPERA O TERROR.
NÃO CONCORDA?
PROCURE SE INTEIRAR DOS DEPOIMENTOS FEITOS PELOS AGREDIDOS.
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APESAR DA MAIORIA DIZER QUE PERDOA E ESQUECE EU ATÉ ACREDITO. MAS, SE FOR O AGREDIDO A CONFIANÇA NUNCA MAIS SERÁ A MESMA QUEM BATE ESQUECE, .QUEM LEVA NÃO ESQUECE E AINDA FICA COM MARCAS QUE NEM FREUD É CAPAZ DE EXPLICAR.
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O SURPREENDENTE É , AINDA, EXISTIR ALGUÉM QUE
SE DISPONHA DEFENDER O AGRESSOR.
SABE QUAL A RAZÃO?
FÁCIL DE ENTENDER: - NÃO FOI QUEM SOFREU AS VIOLÊNCIAS.
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FORA QUALQUER AGRESSÃO GRATUITA, INTEMPESTIVA OU PSICOLÓGICA E SEM PROPÓSITO CONTRA QUALQUER SER HUMANO!!!!!!!!!!