SÓ MAIS UM DESAFIO PARA A EDUCAÇÃO BRASILEIRA
A liquefação das relações, das ideologias, dos comportamentos na teoria da pós-modernidade proposta por Zygmunt Bauman, talvez, nos forneça elementos para compreender o que acontece bem debaixo do nosso próprio nariz. De fato, o cotidiano parece estar determinado aos interesses, as vontades, aos olhares extremamente individualistas, por isso o consenso se encontra cada vez mais distanciado e menos favorecido de um denominador comum.
No entanto, apesar da realidade se apresentar dessa forma, a sociedade não pode viver à deriva, à mercê de uma Babel social, onde cada um defende seus pontos de vista e os faz prevalecer a todo custo. Foi em nome de um porto seguro que as leis, os códigos e as doutrinas surgiram para estabelecer parâmetros que pudessem conferir princípios à sociedade, de modo a resguardá-la do peso de uma demasiada injustiça.
Mas, vez por outra, no afã de arbitrar adequadamente se perde a noção da complexidade em que reside à própria coexistência humana. A vida é um prisma de muitos lados. São muitas as variáveis que interferem e mascaram os vieses de uma mesma questão. Foi essa a sensação percebida pela sociedade brasileira diante da decisão do Supremo Tribunal Federal, em 27/09/2017, sobre a compatibilidade de, embora vivermos sob um Estado laico, que as escolas públicas devam ministrar aulas de ensino religioso de uma ou mais religiões específicas.
Pois bem, ...
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