O NOVO NORMAL...
No mundo da COVID... o vírus está no ar e em todos os continentes e a todos atinge independente de classe social, grupos éticos ou religiosos, ricos, pobres, empregados, desempregados, empresários, moradores de rua, comunidades ou palácios e até de orientação sexual. Convivemos em uma atmosfera sombria...
Convivemos com o álcool gel e máscara
e pelo andar da carruagem serão incorporados ao cotidiano.
Não deixe de se vacinar.
A pergunta que não quer calar:
- Mutatis Mutandis, será que o mundo voltará ao normal? Sem apostar no quanto pior melhor ou ser pessimista - Acredito que não. Mas será mesmo?
A vida nos mostrou que do jeito que a humidade estava não dava para continuar... materialista, imediatista, egoísta, muito tecnológica e pouquíssima humanista.
Mas, será que a pandemia trará alguma transformação da humanidade?
Obrigatoriamente, teremos que mudar hábitos e estilos de vida.
Estamos diante de escolhas que podem funcionar como aceleradoras na mudança de paradigmas. Não haverá crescimento se não pautarmos nossas atitudes no respeito ao próximo e deixarmos de "tudo politizarmos" ou querer "em tudo levar vantagem".
Definitivamente, a COVID está a deixar sequelas e a lição de que a natureza clama por deixar de ser agredida. Mas, o ser humano lobo do próprio ser humano - parece fazer vistas grossas.
Embora as linhas acima nada expliquem, em tese se justificam - nela encontramos um ponto em comum. Qual? A responsabilidade de todos é combater a proliferação da COVID - observando o distanciamento e evitando aglomerações.
Como se prevenir?
A vida e a saúde de cada um depende da conscientização de ações coletivas e repito: "sem politização" ou "nós e eles" - bem sabemos que no embate entre o mar e o rochedo quem leva a "bordoada" é o marisco que para sobreviver, ali está preso às pedras - saindo da linguagem figurada e levando para a realidade - as pessoas que mais sofrem e ficam expostas - são as da base da pirâmide social. Infelizmente, em "terra brasilis" durante décadas, relegamos a segundo plano o trato com as questões sociais referentes a saúde e a educação que caminham em passos largos rumo ao fundo do poço.
Faço votos que a união dos seres humanos não seja temporária ou movida pelo lucro das vacinas e permaneça após a pandemia. Temos e teremos muitas outras guerras a vencer, visíveis e invisíveis, conscientes ou inconscientes: degradação ambiental, trabalho escravo, fome, câncer, depressão, dengue, escassez de água, concentração de renda, vulnerabilidades sociais - causadoras de suicídio, agressões às mulheres e crianças, abuso e exploração sexual, tráfico de drogas e armas e outras questões sociais que compõem as variáveis da complexa equação civilizatória e que não é privativa do Século em que vivemos e agravadas pela transformação da liberdade em atos de libertinagem e onde os meios justificam os fins.
Por último e derradeiro, a COVID-19 nos (re)lembra que somos todos seres humanos vulneráveis e que apesar de sermos o lobo do próprio ser humano - somos frágeis e dependentes uns dos outros. A questão é: - Será que assim nos sentimos ou outros sentimentos se sobrepõem?
Não podemos abraçar ou tocar uns nos outros, então devemos nos mantermos unidos e não medirmos esforços para a "prevenção". Atitude que
não está a incentivar muitas pessoas.
Chegou a hora de nos adaptarmos ao "novo normal".
Uma realidade que veio para ficar ou será que a pandemia não mudará a humanidade?