Ouso escrever.

The end is just a new beginning. So help me God and keep me step fast.

A FILOSOFIA E A MISSÃO DESTE BLOG INCLUI A DIFUSÃO DA CULTURA E A UTILIDADE PÚBLICA.

"Cada pessoa, por si só, promove a sua indispensável transformação interna, transmutando o pesado chumbo do seu emocional, no ouro reluzente da Evolução Mental."

"Ninguém é igual a ninguém. Todo o ser humano é um estranho ímpar." (Carlos Drummond de Andrade)

Fé Esperança Caridade

Fé Esperança Caridade
Fé Esperança Caridade - Virtudes chamadas teologais porque têm a Deus por objeto de modo imediato. Pela fé nós aderimos ao que Ele revelou; pela esperança tendemos a Deus apoiando-nos em seu socorro para chegar a possuí-Lo um dia e vê-Lo face a face; pela caridade amamos a Deus sobrenaturalmente mais do que a nós mesmos. A minha Fé não é achar que Deus fará o que eu quero, mas basea-se na certeza de que Ele fará por mim tudo o que preciso.

Filiado a International Writers Association

Meus livros são minha essência e a minha terapia ocupacional.
CRÉDITO DE IMAGENS
Algumas obtidas na internet e formatadas com programas "freeware".


ALGUNS LIVROS DE MINHA AUTORIA.

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O brasão


sábado, 30 de agosto de 2025

SOCIEDADE DOS POETAS ESQUECIDOS; NÃO TÃO ESQUECIDOS! APENAS, NÃO LEMBRADOS.

SOCIEDADE DOS POETAS ESQUECIDOS; NÃO TÃO ESQUECIDOS! 

APENAS, NÃO LEMBRADOS. 

Por: LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ (*)

01 - MHARIO LINCOLN

            Mhario Lincoln tem uma trajetória literária e jornalística rica, marcada por obras poéticas intensas e entrevistas que revelam sua profundidade como pensador e comunicador. Figura singular na poesia brasileira contemporânea, cuja obra se destaca por sua profundidade emocional, versatilidade multimodal e compromisso com a comunicação como ponte entre mundos.

            Identidade Multimodal – é um artista multimídia, poeta, músico, filósofo, jornalista e advogado. Sua poesia é chamada de “multimodal” por integrar diferentes linguagens e expressões artísticas, como som, imagem e palavra. Ele é considerado um “homem-ponte”, alguém que constrói diálogos entre culturas e gerações por meio da arte.

Estilo e Temas - Sua escrita é visceral, intimista e reflexiva, abordando temas como: Amor e morte. Infância e memória. Espiritualidade e redenção. Pecado e perdão.

            A obra A Bula dos Sete Pecados é um marco de sua poética, com versos que exploram a condição humana em sua plenitude. Obra poética profundamente intimista e simbólica, que convida o leitor a uma contemplação da vida, da morte e da espiritualidade através de versos que mesclam simplicidade e eloquência. 

            Os Sete Pecados como Metáfora Existencial - A obra não é um manual religioso, mas uma jornada poética que usa os sete pecados capitais como símbolos das fragilidades humanas. Mhario transforma cada pecado em uma oportunidade de reflexão, redenção e autoconhecimento.

            Reflexões sobre a Condição Humana - O livro aborda temas como: Prepotência e humildade, Solidão e afeto, Memória e infância, Morte como companheira e renascimento.

            Considerado um presente para os amantes da arte e da poesia. A obra é vista como um convite à introspecção e à empatia, com potencial de transformar o olhar do leitor sobre si mesmo e sobre o outro.

            Mhario Lincoln cita como influências: Edgar Allan Poe (realismo fantástico), Alfred Hitchcock (suspense), Agatha Christie (thriller policial). Grandes romances como Cem Anos de Solidão, O Retrato de Dorian Gray, Os Pilares da Terra.

            Seu soneto “Da Derrota Total ao Reprincípio” revela uma jornada de autoconhecimento e redenção:

            Da Derrota Total ao Reprincípio // Soneto para Shakespeare 

            “Nem só de principados vive o Homem, nem de aparência.   / Fui e vim ao largo de minha angústia, de corvo a colibri.  / Foi-me dada a oportunidade do arrependimento com decência.  / Foi-me dada a chance de mudar o tudo ou o nada, que vivi! // Imprudência, ganância, autopiedade, desordens, luxúria.  / Fui e vim, ao largo de minha prepotência, lavando as mãos.  / Foi-me dada a hora de ajuizar-me e reconhecer toda penúria.   / Foi-me concedido o direito de rever meus mimos e padrões. // A morte, foi-me companheira ao longo desses inteiros anos.  / Fui e vim na certeza de que era perseguido até pelos meus.  / Foi-me dada a acontecer minha paz, sem pensamentos levianos.  / Foi-me retribuído o perdão e aflorou a graça maior de Deus. // Justos os que se fizeram nas entranhas do gueto.  / Emergiram da lama, aceitando a derrota. Puro sueto!”

            Mhario Lincoln é fundador da Academia Poética Brasileira e tem sido celebrado por sua contribuição à literatura nacional. Seu livro Segredos Poéticos e outros projetos literários reforçam sua posição como um dos grandes nomes da poesia maranhense e brasileira.

            Poema meu (Leopoldo Vaz) dedicado à Mhario Lincoln, produzido com ajuda da IA:

Reprincípio

 Fui verbo em ruínas,

na esquina da alma,

 onde o tempo se ajoelha

 e o silêncio me chama.

Fui pecado sem nome,

fui ausência de fé,

fui o grito do espelho 

que ninguém mais vê. 

Mas veio a palavra,

não dita — sentida.

Veio como chuva

na terra esquecida. 

E fui corvo, sim,

 mas sonhei colibri.

Na queda, aprendi

o voo que há em mim.

Hoje sou ponte, 

entre o antes e o além. 

Sou verso que sangra, 

mas cura também.

Sou o que resta

 quando tudo se vai: 

a esperança nua  

que insiste em ficar.

Linha do Tempo de Mhario Lincoln

Ano / Período Marco Descrição

Década de 1980 –1990- Formação Acadêmica: Mhario Lincoln se forma em Direito e inicia sua atuação como advogado e jornalista, desenvolvendo uma escrita crítica e sensível.

Anos 1990- Atuação Jornalística. Atua como colunista e repórter em veículos maranhenses, destacando-se por sua abordagem humanista e cultural.

2000 –2010- Produção Poética Intensa. Começa a publicar poemas em revistas literárias e plataformas digitais, consolidando seu estilo visceral e espiritual.

2010 - Criação do conceito de “Poesia Multimodal” Mhario propõe uma nova forma de poesia que integra som, imagem, palavra e performance — antecipando tendências digitais.

2015 - Publicação de A Bula dos Sete Pecados. Obra que marca sua maturidade poética, com reflexões sobre os pecados capitais e a condição humana.

2018 - Funda com Edomir Martins de Oliveira, Humberto Napoleón (Quito-Equador) e Clevane Pessoa (poeta mineira), a Academia Poética Brasileira. Reconhecimento nacional por sua contribuição à literatura e à cultura poética brasileira.

2020 - Entrevistas marcantes. Realiza entrevistas com figuras como Bita do Barão (era um dos maiores babalorixás brasileiros) e José Sarney (em inédita entrevista com livros), revelando seu interesse pela religiosidade e memória cultural maranhense.

2022 - Publicação do soneto Da Derrota Total ao Reprincípio, poema que sintetiza sua filosofia de vida e sua estética redentora.

2023 –2025- Desenvolvimento de romances (já em trabalho de parto há 20 anos), como O MARIA CELESTE. Mhario trabalha em romances influenciados por obras clássicas, com previsão de publicação pela editora Palavra & Verso.

            Essa linha do tempo mostra como Mhario Lincoln construiu uma carreira multifacetada, sempre com foco na arte como instrumento de transformação.

Leopoldo Vaz (*) é Sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão - Cadeira no. 40 e da academia Poética Brasileira. Possui Licenciatura Plena em Educação Física e Desportos, pela Escola de Educação Física e Desportos do Paraná (1975); Especialização em Metodologia do Ensino Superior (UFPR/UFMA, 1978); Especialização em Lazer e Recreação (UFMA, 1986); e Mestrado em Ciência da Informação pela Universidade Federal de Minas Gerais (1993); concluiu os créditos do Doutorado em Ciências Pedagógicas (ISTEP-Cuba) Atualmente é Professor de Ensino de 1o. e 2o. Graus- classe Especial - do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão - Aposentado Áreas de Atuação: ensino de educação física e esportes curricular; Pesquisador - área de concentração:: História da Educação Física, Esportes, e Lazer; pesquisador/colaborador do Atlas do Esporte no Brasil; Educação profissional.

sexta-feira, 29 de agosto de 2025

ACADEMIA POÉTICA BRASILEIRA (APB-CE)

GRAÇA OLIVER
Presidente da Fundação Cultural de Manracanaú - Ceará 
(Poeta, Artista Cultural, Compositora - com descendência indígena) 
Empossada na APB-CEARÁ


segunda-feira, 25 de agosto de 2025

TREZE DE AGOSTO...

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES NUMEROLÓGICAS SOBRE O MÊS DE AGOSTO

"AGOSTO" deriva  do imperador  César Augusto.

"AGOSTO" é frequentemente associado a festividades em várias culturas, às  transformações, prosperidade e novos caminhos... o fim de ciclos negativos e o início de novas oportunidades.

       "TREZE DE AGOSTO recebemos a visita da sobrinha Helena Maria e do marido Daniel residentes no Canadá, um país multicultural, uma população diversificada e conhecido por suas deslumbrantes paisagens e qualidade de vida. 

Desde dezembro de 2022 residem   em  Québec.

        O número 13 representa transformação, recomeços e superação,  portanto, é símbolo de mudanças profundas e benéficas, que levam à libertação e à renovação. Ele combina a iniciativa e coragem do número um (1) com a criatividade e expressão do número  (três) 3, 
culminando num processo de evolução.

                Com tais considerações, agradecemos a visita fraterna e amiga do casal, no dia 13 de agosto de 2025, uma quarta-feira, quando tivemos a oportunidade de recepcioná-los com um pequeno café da manhã. Indubitavelmente, foi uma satisfação, alegria e oportunidade de estreitarmos os laços familiares que nos unem. Naquela ocasião o nossos corações (Daise e Elvandro) se encheram de alegria e foram momentos repletos de aconchego, carinho, palavras bordadas com afeto e boas lembranças que para sempre guardaremos.

                 Desejamos para a sobrinha Helena e família pleno sucesso nos seus louváveis empreendimentos em terras canadenses.

A DELICADA ARTE DE VIVER MUITO...

 A delicada arte de viver muito

Por: Mário Donato D’Angelo

Viver muito sempre foi, por séculos, uma raridade quase mítica. Era coisa de avó centenária que conhecia a cura das doenças no cheiro do mato, ou de personagem de romance russo, desses que morriam em São Petersburgo, sob a neve, citando Aristóteles em voz embargada. 

Longevidade era exceção. Agora virou estatística.

Vivemos mais. Isso é fato. A medicina avançou, os antibióticos viraram gente da casa, o colesterol passou a ser vigiado como se fosse um criminoso reincidente. A expectativa de vida subiu, e com ela a ideia, quase ingênua, de que bastaria durar para que tudo desse certo. 

Mas viver muito não é a mesma coisa que viver bem. E é aí que começa a grande arte.

Porque a verdade é que a longevidade chegou antes do manual de instruções. Achávamos que envelhecer seria como alcançar um mirante: olhar para trás com serenidade, cruzar os braços sobre o próprio legado, saborear os frutos de uma vida bem vivida. 

Mas a velhice, como a infância, exige cuidados diários, e também alguma poesia.

O corpo, esse velho cúmplice, começa a dar sinais de que o tempo passou. As juntas rangem como portas de armário antigo, os reflexos hesitam, os músculos se retraem. 

Mas não é só o corpo que envelhece: às vezes o mundo ao redor também se torna estranho, distante. Os amigos partem, os filhos se dispersam, as calçadas ganham degraus invisíveis. E de repente, o que mais dói não é o quadril, é o silêncio.

E então vem ela: a queda.

Não só a queda literal, essa que acontece no banheiro, no degrau da padaria, na pressa inocente de atravessar a rua. Mas a queda simbólica: do entusiasmo, da autonomia, da autoconfiança. A queda de uma imagem de si mesmo que antes era firme, decidida, ágil. A queda de um modo de viver que não se encaixa mais no corpo que agora abriga a alma com mais cuidado.

A Organização Mundial da Saúde diz que um terço dos idosos sofre uma queda por ano. E essa queda pode ser o primeiro passo de uma jornada difícil: fraturas, cirurgias, internações, perdas, de mobilidade, de independência, de ânimo. 

Mas veja bem: não se trata de um alerta sombrio. Trata-se, aqui, de um chamado amoroso à reinvenção.

Porque o envelhecimento também pode ser reinício. E preparar-se para ele é como preparar um jardim: exige tempo, presença, escolhas. É preciso cultivar força, sim, não para carregar sacos de cimento, mas para levantar-se da cadeira com leveza e poder abraçar um neto sem receio de tombar. É preciso elasticidade, não só nos músculos, mas nas ideias. E é preciso algo ainda mais raro: gentileza consigo mesmo.

Não se trata de negar a velhice. Ela chega, queira-se ou não, com suas rugas e suas lentidões, com seus esquecimentos charmosos e suas manias de repetir histórias. Mas há velhices e velhices. E há aquelas que florescem, porque foram cuidadas, porque tiveram sol e sombra, porque foram vividas com afeto, com liberdade, com algum humor.

Sim, o humor. Ele é, talvez, o músculo mais importante a ser mantido. Porque rir de si mesmo, das gafes, das perdas de memória, do tropeço nas palavras, é um jeito de desarmar o tempo. 

O velho ranzinza é um clichê injusto, há velhos encantadores, que dançam bolero na sala com o ventilador ligado e o cachorro olhando desconfiado. Que tomam vinho com moderação e sorvete sem culpa. Que, aos oitenta, aprendem a usar o celular, e ainda erram, mas riem do erro.

A longevidade, quando bem-vivida, é como uma tarde longa e luminosa. Daquelas em que o sol demora a ir embora e o tempo parece suspenso entre uma lembrança e outra. Não é preciso correr. Nem competir. Basta estar inteiro: corpo e alma em compasso.

É isso que propomos aqui: um olhar amoroso para o futuro que já chegou. A velhice não precisa ser sinônimo de decadência. Pode ser plenitude.

E envelhecer bem não é luxo, nem sorte, é construção diária. Com passos firmes, com gestos suaves, com a força das pernas e o riso no rosto. Com o cuidado do corpo, sim, mas também com a ternura da memória.

Porque o segredo não é apenas viver muito.

É fazer da longevidade uma arte íntima, uma coordenação delicada entre o tempo e o desejo.

E que, ao final, quando chegar a noite, a gente possa dizer, com lucidez e com alegria — 

“Foi bom ter vivido tanto. Mas foi melhor ainda ter vivido bem.”

sábado, 23 de agosto de 2025

REUNIÃO INOPINADA COM FAMILIARES...

Neste sábado, 23/08/2025, às 11h30min (eu, Daise e Elda) fomos surpreendidos com a visita inopinada de alguns familiares:
De Pinheiral - Lucia, André e Michelle
De Itaguai - Elma
De Botafogo - Manola
Foi uma tarde pontilhada de risadas, descontração, piadas e historinhas rsrsrs Não me refiro aqui ao elogio que estraga ou à lisonja que envenena, refiro-me à amizade e à gratidão que valorizam e alimentam os vínculos familiares. Nas apalavras do Dalai Lama -um líder religioso da tradição do budismo tibetano: " Só existem dois dias do ano em que nada pode ser feito, um se chama ontem, o outro amanhã, portanto, hoje é o dia certo para amar, fazer, acreditar e principalmente viver."
   Naquela reunião, existiu a  unidade familiar - um conceito descrito no site "Só Escola" como um grupo de pessoa que vivem juntas e compartilham laços de parentesco, seja por sanguinidade, casamento ou adoção. Portanto, "Unidade familiar" é a base da sociedade e desempenha um papel fundamental na formação e desenvolvimento dos indivíduos. Indubitavelmente, foi um momento de convivência onde reviveu-se valores, tradições e conhecimentos.
  


Família é assim...
Risos costuram as conversas...
À mesa com variados sabores
histórias viraram o recordar de tempos idos.

Foi uma reunião com um sopro de união
que reafirmou que a distância
não rompeu os laços que nos unem.