Aristóteles afirmou que a virtude é um traço de caráter manifestado no agir habitual. O “habitual” é importante. A virtude da honestidade, por exemplo, não é possuída por alguém que diz a verdade apenas ocasionalmente ou quando isso lhe é vantajoso. A pessoa honesta é naturalmente veraz; as suas ações “brotam de um caráter firme e inabalável”. Isto é um começo, mas não basta. Não distingue as virtudes dos vícios, pois os vícios são também traços de caráter manifestados nas ações habituais.
Edmund L Pincoffs, um filósofo que lecionou na Universidade do Texas, fez uma sugestão que resolve este problema. Pincoffs sugeriu que as virtudes e os vícios são qualidades a que nos referimos para decidir se alguém merece ser procurado ou evitado. “Nós preferimos alguns tipos de pessoas, outros evitamo-los”, afirma. “As particularidades na nossa lista [de virtudes e vícios] podem servir como razões para preferir ou evitar pessoas”.
Procuramos pessoas por razões diferentes, e isto tem implicação nas virtudes relevantes.
[1] Quando procuramos um mecânico de automóveis, queremos alguém habilidoso, honesto e consciencioso;
[2] Ao procurar um professor, queremos alguém com conhecimentos, fluente e paciente.
Assim, as virtudes associadas à reparação de automóveis são diferentes das virtudes associadas ao ensino.
Mas também avaliamos as pessoas enquanto pessoas, de uma forma mais geral, pelo que temos não apenas o conceito de um bom mecânico ou de um bom professor, mas de uma boa pessoa.
As virtudes morais são as virtudes das pessoas enquanto pessoas. Aproveitando a deixa de Pincoffs, podemos, pois, definir uma virtude como um traço de caráter, manifestado nas ações habituais, que é bom uma pessoa possuir. E as virtudes morais são as virtudes, que é bom todas as pessoas possuírem.
Edmund L Pincoffs, um filósofo que lecionou na Universidade do Texas, fez uma sugestão que resolve este problema. Pincoffs sugeriu que as virtudes e os vícios são qualidades a que nos referimos para decidir se alguém merece ser procurado ou evitado. “Nós preferimos alguns tipos de pessoas, outros evitamo-los”, afirma. “As particularidades na nossa lista [de virtudes e vícios] podem servir como razões para preferir ou evitar pessoas”.
Procuramos pessoas por razões diferentes, e isto tem implicação nas virtudes relevantes.
[1] Quando procuramos um mecânico de automóveis, queremos alguém habilidoso, honesto e consciencioso;
[2] Ao procurar um professor, queremos alguém com conhecimentos, fluente e paciente.
Assim, as virtudes associadas à reparação de automóveis são diferentes das virtudes associadas ao ensino.
Mas também avaliamos as pessoas enquanto pessoas, de uma forma mais geral, pelo que temos não apenas o conceito de um bom mecânico ou de um bom professor, mas de uma boa pessoa.
As virtudes morais são as virtudes das pessoas enquanto pessoas. Aproveitando a deixa de Pincoffs, podemos, pois, definir uma virtude como um traço de caráter, manifestado nas ações habituais, que é bom uma pessoa possuir. E as virtudes morais são as virtudes, que é bom todas as pessoas possuírem.
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