As mesmas certezas que, pela pressa, revelam-se infundadas.
Pessoas de todas as idades correm de um lado para o outro,
O valioso tempo é ignorado, pois a pressa não acredita que ele (o tempo) é sagrado,
Correndo atrás de tantos “ouros” nas nossas vidas, deixamos de ver os verdadeiros tesouros
Deixamos de ouvir “os mais velhos” e de aprender com a sabedoria, que vem a todos com o próprio tempo, deixando de evitar, assim, tantas perdas, prejuízos e sofrimentos.
Deixamos de ter tempo para os parceiros dessa nossa jornada, diminuídos olhares, multiplicadas queixas e exigências, deixando partir experiências únicas como o romance, o diálogo afetuoso, o desabrochar dos filhos.
Esquecemos de SER e, apenas, queremos TER.
Continuamos “colonizáveis” trocando todo nosso SER por mercadorias vindas das “Índias” do consumismo e pelo consumismo do TER.
Viver bem, com saúde e confortavelmente é um direito de todos. A obsessão pelo excesso compromete a existência a nível planetário.
O tempo é inexorável e não volta.
Faça um inventário da sua vida; há tempo para abraçar seus tesouros e desfrutar do sagrado tempo, enquanto você, ainda, existe.
Artigo no Ano 4 Arte Real Junhjo 2010 nº40