Ouso escrever.

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"Cada pessoa, por si só, promove a sua indispensável transformação interna, transmutando o pesado chumbo do seu emocional, no ouro reluzente da Evolução Mental."

"Ninguém é igual a ninguém. Todo o ser humano é um estranho ímpar." (Carlos Drummond de Andrade)

Fé Esperança Caridade

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Fé Esperança Caridade - Virtudes chamadas teologais porque têm a Deus por objeto de modo imediato. Pela fé nós aderimos ao que Ele revelou; pela esperança tendemos a Deus apoiando-nos em seu socorro para chegar a possuí-Lo um dia e vê-Lo face a face; pela caridade amamos a Deus sobrenaturalmente mais do que a nós mesmos. A minha Fé não é achar que Deus fará o que eu quero, mas basea-se na certeza de que Ele fará por mim tudo o que preciso.

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O brasão


terça-feira, 24 de julho de 2012

DIVULGAÇÃO


LIVRO DAS ALDRAVIAS SERÁ LANÇADO NA
CASA DAS ROSAS

No dia 05 de outubro de 2012, às 18h, a Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura recebe os escritores da Sociedade Brasileira dos Poetas Aldravianistas, para lançamento de “O livro das Aldravias – nova forma/nova poesia” (Editora Aldrava Letras e Artes), performance e música com Marzo Sette Torres, Luiz Poeta, Messody Benoliel e Thiago Caldeira, e sarau lítero-cultural com os autores do livro.
Aldravia é poema sintético, capaz de inverter ideias correntes de que a poesia está num beco sem saída. Essa nova forma representa a ruptura necessária com o convencional, na busca de fazer uma Literatura representativa de uma experimentação estética. Os poemas são compostos por seis versos univocabulares, conforme o espírito poundiano de poesia: o máximo de poesia com um mínimo de palavras.
Os criadores da aldravia são os poetas do Movimento Aldravista: Gabriel Bicalho, Andreia Donadon Leal, J.S.Ferreira e J.B.Donadon-Leal.
O livro das Aldravias – nova forma/nova poesia reúne aldravias de 48 poetas, membros fundadores da Sociedade Brasileira dos Poetas Aldravianistas.

Autores: Afonso Baião, Amélia Luz, AndreiaDonadon Leal,Angela Togeiro,Anicio Chaves, AthanaseVantchev de Thracy, Auxiliadora de Carvalho e Lago, Benedita Azevedo,Cecy Campos, Célia Lamounier,Cely Vilhena Falabella, ClevanePessoa, Edir Meirelles, Elvandro Burity, Elza Aguiar Neves, FranciscoNunes, Gabriel Bicalho, Gilberto Madeira, Hebe Rôla, Humberto Martins, Ilda Brasil, Izabel Eri Camargo, José de Castro, J.B Donadon-Leal,José Luiz Foureaux de S. Júnior, J.S.Ferreira, Juçara Valverde, Luiz Gondim, Luiz Poeta, Marcia Barroca, MariaBeatriz Del Peloso Ramos, Maria Goretti de Freitas, Michelle Bicalho, Marilia Siqueira Lacerda, Marilza deCastro, Marisa de Castro Godoy, Mário DonLeal, Marzo Sette Torres, Maura Martins, MessodyBenoliel, Miriam Blonski, Nilze Monteiro, Ricardina Yone, Vanise Buarque, Vilma Cunha Duarte,Wilma Maria Quintiliano,  Vitor Escudero,Zaíra Melillo Martins.

Apresentação
Dr. José Luiz Foureaux de Souza Júnior

Apresenta-seaqui outra coletânea, em língua pátria (em sua maior parte, pois háparticipação estrangeira – Portugal e França). Desta feita, o conjunto éconstituído de ALDRAVIAS. Os criadores desta nova forma de poesia são os poetasdo Movimento Mineiro Aldravista: Gabriel Bicalho, Andreia Donadon Leal, J.S.Ferreirae J.B.Donadon-Leal.
 Cabeuma rápida digressão sobre esta forma inovadora de poesia, herdeira – pelomenos, em certo sentido – do Hai Kai e ancorada na proposta poética de EzraPound. Mistura explosiva, no que este adjetivo carrega de dinamismo ecriatividade, a aldravia é forma experimental que prescinde dos preceitos maistradicionais do fazer poético. Acompanhando o rastro deixado pela recuperaçãooperacional do conceito de metonímia – traço personalíssimo da poesia do grupode Minas – a aldravia busca enredar o leitor nas malhas da criação do sentidopoético, abusando positiva e dinamicamente da potencialidadesemântico-discursiva da metonímia. Em outras palavras, a nudez formal daproposta – as aldravias são compostas de estrofes únicas de até (preferencialmente)seis versos, estes, por sua vez, expressos em vocábulos igualmente únicos,acompanhados ou não de sinais de pontuação – é prova cabal da ousadia desteestágio de experimentação estética do grupo aldravista. Aqui entra Pound com oaxioma do “máximo de poeticidade num mínimo de palavras”. O número de versospode duplicar a proposta haicaista, mas mantém – repito, em certa medida – acontenção nos instrumentos que desenvolvem o desenho da cena poética que osversos criam.
Asdigressões desempenham aqui o papel de guia na leitura do conjunto de aldraviasque o volume enseja. Experiência vária e multifacetada, os textos aqui reunidosrepresentam o que há de mais atual em termos de criação poética. Em tempos“bicudos” para a poesia que, no dizer de alguns, “não vende”, nada mais salutarque o bafejar da ousadia que o aldravismo pratica. Se tentar burlar o que estáestabelecido é, em certa medida, característica comum e corriqueira do fazerpoético, a radicalidade do gesto poético aldravista, insere-se no hall de certavanguarda que não pretende a glória dos cenáculos da admiração global, mascontenta-se com o exercício contínuo e gratificante da poesia que se quer assimmesmo: POESIA. Aqui fica, então, o convite para a fruição desses universoscondensados de sentido, as aldravias, que passeiam pelo olhar do leitor que sequer atento e participante. É a oportunidade de tomar contato, em primeira mão,com material que vai ser lançado em Lisboa, em 2013, sob os auspícios daAcademia Internacional de Heráldica de Portugal, na pessoa do Dr. VitorEscudero, seu Presidente e Chanceler da Academia de Letras e Artes, ambas emPortugal.

Mariana, outono, 2012.
Dr. José Luiz Foureaux de Souza Júnior
Doutor em Literatura Comparada (UFMG)
Pós-doutor em Literatura Comparada (UFF)