Ouso escrever.

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"Cada pessoa, por si só, promove a sua indispensável transformação interna, transmutando o pesado chumbo do seu emocional, no ouro reluzente da Evolução Mental."

"Ninguém é igual a ninguém. Todo o ser humano é um estranho ímpar." (Carlos Drummond de Andrade)

Fé Esperança Caridade

Fé Esperança Caridade
Fé Esperança Caridade - Virtudes chamadas teologais porque têm a Deus por objeto de modo imediato. Pela fé nós aderimos ao que Ele revelou; pela esperança tendemos a Deus apoiando-nos em seu socorro para chegar a possuí-Lo um dia e vê-Lo face a face; pela caridade amamos a Deus sobrenaturalmente mais do que a nós mesmos. A minha Fé não é achar que Deus fará o que eu quero, mas basea-se na certeza de que Ele fará por mim tudo o que preciso.

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Meus livros são minha essência e a minha terapia ocupacional.
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ALGUNS LIVROS DE MINHA AUTORIA.

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O brasão


segunda-feira, 4 de julho de 2016

IRMANDADE DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DOS HOMENS PRETOS...

 

 Do púlpito da Igreja, sítio profundamente simbólico da luta abolicionista em fins do Século XIX, falaram várias vezes Joaquim Nabuco, José do Patrocínio e outros gigantes da Abolição. Daquela histórica tribuna discursei em nome da Provedoria da Imperial Irmandade dos Homens Pretos.
(Foto Leandro Marins)
 
 
 Naquela ocasião, por várias vezes, citei Joaquim Nabuco que teve uma participação de extrema importância no movimento abolicionista.

Hoje, fico a me perguntar: - Seriam aquelas contundentes palavras resultantes do fato de Joaquim Nabuco ser  o  Patrono da Cadeira  nº 19 que ocupo na Academia Maçônica de Artes, Ciências e Letras do Estado do Rio de Janeiro (AMACLERJ)?
 
Para mim, foram minutos de fortes emoções... O "discurso", seguindo a motivação da solenidade, fez referências a REDENTORA e aos GRANDES ABOLICIONISTAS. A Igreja, literalmente, lotada, agitou-se quando abordei o resultado da abolição  e a mobilização da sociedade ao longo da década de 1880 contra o continuísmo do trabalho escravo que se traduziu em fugas maciças, assassinatos de proprietários de terras e capatazes, resultando em um número cada vez maior de pessoas que questionavam se a escravidão era legítima ou não.
 
O tempo vai longe... 2004... 2016... Não tenho uma cópia daquele discurso... Entretanto, lembro-me ter mencionado:
 
A primeira grande utopia da Libertação dos Escravos:
"o negro tornar-se igual perante a lei, que não  lhe deu garantias que que seria aceito na sociedade".
 
Recordo ter proferido as seguintes palavras...Copiadas sei lá de onde:
 
► "... os libertados foram vítimas de vários preconceitos... Àqueles que migraram para as cidades só restou o subemprego. A ideia que o negro só servia para trabalhos duros ou seja serviços pesados, deixaram sequelas até os dias atuais."
 
► "A inserção do negro na sociedade e a questão racial brasileira
 não terminou em 3 de maio de 1888."
 
Após mais de 30 minutos de discurso - flashes pipocaram, uns lançavam olhares de reprovação, outros de perplexidade, outros esboçavam discretos sorrisos de satisfação pelas palavras (verdades/realidades) proferidas. Palavras que apesar da cobertura da mídia não ousaram publicar.
 
A rrematei aquele longo discurso com as seguintes palavras de Joaquim Nabuco:
 
"A escravidão permanecerá por muito tempo como a característica nacional do Brasil."
 
 "O verdadeiros patriotismo é o que concilia a pátria com a humanidade."
  

 O neoabolicionismo é a "psicanálise da nação brasileira", segundo Bruno de Cerqueira expôs no primeiro simpósio nacional que o IDII realizou, em setembro/outubro de 2005,

 https://idisabel.wordpress.com/neoabolicionismo/