Tom Madureira
À JANELA
Sempre a via à janela, ao acordar,
Abraçada ao bichano... - meu presente.
Foi bem mais que paixão, juras no olhar...
Bons momentos de amor! - completamente!
Abraçada ao bichano... - meu presente.
Foi bem mais que paixão, juras no olhar...
Bons momentos de amor! - completamente!
Mas um dia, em meus braços, a chorar,
Trouxe o adeus em seus lábios! – comovente!
Bem nas tarde, um bilhete a suplicar,
Clamava o último beijo! – inconsequente!
Trouxe o adeus em seus lábios! – comovente!
Bem nas tarde, um bilhete a suplicar,
Clamava o último beijo! – inconsequente!
Contive o coração, e ela seguiu
Com seu fardado “príncipe” pueril,
Mandando-me de volta o meu retrato!
Com seu fardado “príncipe” pueril,
Mandando-me de volta o meu retrato!
E, da janela, a imagem que ficara,
Daquela que o seu corpo me ofertara,
Só a triste solidão do nosso gato!
Daquela que o seu corpo me ofertara,
Só a triste solidão do nosso gato!