"O Braçal 1º BG é o símbolo maior da responsabilidade no cumprimento das missões, ostentá-lo representa, antes de tudo, o dever de cumprir e de fazer cumprir com esmero e abnegação, as normas e regulamentos, com firmeza, educação, coragem, disciplina e energia, quando se fizer mister. Servir à Pátria em qualquer Organização Militar do Exército é uma honra.
Todo militar que recebe o 'Braçal 1º BG' deve manter e honrar as tradições que ele encerra com a consciência de um soldado de elite".
Tive a oportunidade de no dia 3 de junho, na sede do 1º BG, em São Cristovão, Rio de Janeiro, participar da solenidade de entrega do Braçal aos Recrutas 2011 desfrutando da companhia fraterna e amiga da Presidene do Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais (InBrasCI) - Acad. Com. Marilza A. Castro e do do Orador da Loja Maçônica Marquês do Herval nº 1624 - Eminene Irmão João Pereira Leite.
UM POUCO DE HISTÓRIA.
O 1º Batalhão de Guardas criado 1823 por D. Pedro I foi formado com uma estrutura semelhante a um Batalhão de Caçadores. Seu primeiro comandante foi o Barão de Magé. Com a abdicação de D. Pedro I, foi implementada uma reorganização das tropas do Império e por um decreto de 1831 o Batalhão do Imperador foi extinto. Em 1933, Getúlio Vargas decide criar o Batalhão de Guardas (BG), norteado pelos mesmos princípios do passado e legitamando-o como o herdeiro legítimo das tradições do Batalhão do Imperador. Em 1960 com a criação de Brasília, o BG enviou para a capital federal um núcleo para a formação do Batalhão da Guarda Presidencial (BGP) e manteve-se firme no tradicional bairro de São Cristovão que tanto marca sua história, com a denominação de 1º Batalhão de Guardas até os dias atuais.
Garantir com excelência o cumprimento das missões requer uma estrutura física e logística, apoio e manutenção. Toda esta organização é encontrada muito bem disposta no 1º Batalhão de Guardas que, atualmente, tem como Comandante o Ten. Cel. Alfredo de Andrade Bottino.
Nas duas oportunidades que convivi com o 1º Batalhão de Guardas foi possível constatar a dedicação daqueles militares que com "profissionalismo", num clima de amizade e consideração, mantêm vivas as tradições do 1º BG.
A paz queremos com fervor,
A guerra só nos causa dor.
Porém, se a Pátria amada
For um dia ultrajada
Lutaremos sem temor.